20 de Fevereiro de 2020
LIDE Ceará recebe Cândido Albuquerque para café-debate
O LIDE Ceará abriu sua programação anual de encontros, no dia 19 de fevereiro, com o reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Cândido Albuquerque. Durante café-debate, Albuquerque falaou sobre o tema "Uma visão da universidade contemporânea e a conexão da UFC com o setor produtivo”. O evento foi exclusivo a filiados do LIDE e aconteceu no Hotel Gran Marquise.
“O mercado mudou, as empresa mudaram ou estão cada vez mais impelidas a mudar seus conceitos e suas práticas. Em Davos, a mensagem foi clara: as empresas devem ser inclusivas e cada vez mais devem participar das resoluções dos problemas que atingem o meio ambiente e a sociedade. Imersos na tecnologia, Big-data e outros, também seremos cobrados a usar tudo isto em favor da humanidade. Neste cenário, há uma necessidade de reformulação da academia e maior conexão com este novo setor produtivo. É sobre isto que vamos tratar com o reitor neste primeiro encontro do ano”, comenta Emília Buarque, presidente do Lide Ceará.
O capital privado deve ser um dos caminhos buscados pela universidade para fazer com que o conhecimento produzido na academia seja transformado efetivamente em soluções que ganhem o mercado. Os recursos são usados na incubação de empresas, no financiamento de pesquisa, no desenvolvimento de tecnologia sob demanda ou mesmo em parcerias para capacitação. A conexão também é uma oportunidade para as empresas produzirem inovação com custos menores, terem acesso à mão de obra qualificada e especializada e resolverem gargalos no processo produtivo mantendo-se competitivas em uma economia globalizada e cada vez mais desafiadora.
A parceria entre universidade e iniciativa privada mostra-se fundamental para alavancar a inovação no país. O Brasil ocupa hoje a 64ª posição mundial e a 6ª na América Latina no Índice Global de Inovação. Na UFC existe, inclusive, um comitê que acompanha e executa a política de inovação tecnológica da universidade. A universidade cearense é uma das instituições brasileiras que mais depositam patentes no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
